Julgamento de lances futebolísticos

Outros muitos dirão que um futebol bem jogado é aquele que a bola corre sem ‘interferência’ da arbitragem. Opiniões a parte, é fato que existem árbitros e árbitros, cada um com seu próprio estilo de jogo dentro das quatro linhas para controlar e fazer valer as regras do jogo. O árbitro central é responsável por interromper, suspender e finalizar a partida, marcar faltas e tomar medidas disciplinares contra jogadores que manifestarem conduta antidesportiva.

Em cada situação era passível aparecerem um, dois, três ou até quatro combinados. A categorização dos mesmos foi feita por dois juizes, com conhecimento e experiência neste tipo de conteúdo, tendo sido baixo o índice de discordância entre eles. Um motivo para se requisitar esse tipo de linguagem dizia respeito à economia no tempo de coleta dos dados, que se estenderia muito, caso fosse utilizada linguagem oral, fomentando, ainda, a possibilidade de ocorrer comunicação informal entre os árbitros, já betfiery que faziam parte de um grupo que se conhecia. Comentários entre eles, sobre perguntas e respostas, inadvertidamente, poderiam invalidar os resultados da pesquisa. Outro motivo dizia respeito à necessidade de evitar interferências que a interação face a face, a entonação da voz, ou a ênfase em determinados trechos das instruções, caso fossem personalizadas, pudessem causar nas respostas dos participantes. A formação de árbitros em Juiz de Fora gera nomes de destaque no cenário nacional há anos.

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Janderson Bandeira se inscreveu no curso de arbitragem da federação cearense em 2014, ainda muito desacreditado por causa de seu peso – um dos testes mais rigorosos na carreira do árbitro de futebol é o físico. Mas ele se empenhou numa rotina de alimentação saudável e exercícios e conseguiu perder 45 quilos até o início de 2015, quando concluiu a formação. O grupo recém-constituído ainda está em fase de recolhimento de depoimentos e informações, mas os trabalhos do MPT partem de um entendimento prévio de que a estrutura da arbitragem brasileira precisa mudar.

Juiz de futebol, um time que também quer honrar a camisa

Na visão geral, é perceptível que a ideia de sorteio é boa e funciona. Porém necessita de atualizações, indo de acordo com cada federação, já que cada uma decide o formato a ser usado no sorteio. Sabemos que eles fazem parte do esporte que mais amamos, admiramos e torcemos loucamente. Porém, digo que o papo é diferente, pois dificilmente paramos para analisar essa profissão que é tão necessária e pouquíssimo notada, a não ser quando erra. Os Juízes de Atletismo cobrem as várias disciplinas no esporte (marcha, provas de pista, lançamentos, saltos, corta-mato/Cross-country, provas de estrada e de montanha), assim como algumas funções em áreas periféricas (ex. Câmara de Chamada, Secretariado Técnico).

O papel dos árbitros e juízes no esporte

Você sabia que nem sempre o árbitro foi parte integrante do jogo? Antes do juiz de futebol existir, quem decidia as polêmicas eram os capitães dos times. Somente depois disso que as regras começaram a mudar e houve a incorporação deste elemento. Warlindo Carneiro da Silva Filho, presidente do Conselho de Administração da CBAt, deixa os parabéns aos árbitros em nome da comunidade do atletismo. “Fui atleta e treinador, agora sou dirigente. Também fui jogador de futebol, sei que a arbitragem é uma área complexa no esporte. Por isso, cumprimento a todos os árbitros, especialmente os que atuam no atletismo e são tão fundamentais para o sucesso dos nossos eventos.”

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Para tomar uma decisão, o árbitro é, ao mesmo tempo, delegado, promotor, júri e juiz, tendo também que atuar como advogado de defesa em alguns momentos, porque é sabedor da grande responsabilidade que lhe pesa nos ombros, pelo caráter irrecorrível das suas sentenças, conclui Manzolello (19–). Sendo assim, a forma arbitral de solução de disputas é aquela que mais se enquadra na necessidade de federações, clubes, atletas, dirigentes, patrocinadores, entre outros, pois somente a arbitragem pode trazer a rapidez e a eficiência de decisões que o esporte demanda. Desde os primórdios, as civilizações demandam formas de soluções de conflitos. Nesse esteio, o poder público chamou para si essa função por meio do Poder Judiciário. Assim, quando há dissidência de interesses entre as partes, o “Estado-juiz” soluciona a questão com base no ordenamento jurídico estabelecido. Ocorre que o Estado, extremamente assoberbado, não consegue entregar a solução das demandas com a rapidez que se exige e, em várias situações, dados a especificidade e o tecnicismo do litígio, deixa a desejar no que diz respeito ao mérito da solução apresentada.

A partir do século XIX, com a criação das regras do futebol, separando ou distinguindo-o do Rugby, ele passou a ter as características que permanecem até hoje. As regras, que segundo a Confederação Brasileira de Desportos – CBD eram em número de nove, estabeleciam como este esporte deveria ser jogado. Nos termos da Constituição Federal, ‘juiz’ é a designação legal dos magistrados do Poder Judiciário, ao passo que nas regulamentações esportivas, a denominação da autoridade responsável pela condução dos jogos dentro do campo ou quadra é ‘árbitro’. Paulo Cesar encontrou a reportagem da Tribuna no início da semana em um de seus locais preferidos na cidade – a pista de atletismo da Federal, onde realiza treinamentos físicos, e relembrou o caminho até chegar ao seleto grupo de árbitros da CBF.

Com o passar dos anos, observou-se que o árbitro é a pessoa que realmente pode decidir uma partida. O árbitro é tão importante para este esporte, que uma decisão equivocada pode retirar de um campeonato uma equipe que investiu milhões de dólares na compra e preparo de jogadores, restando-lhe apenas lamentar. O árbitro é tão importante para o futebol, que sem ele não pode ocorrer uma partida . Na realidade, para uma partida ser conduzida com eficiência deverão estar presentes no campo de jogo, no mínimo, três árbitros, isto porque um atuará como árbitro principal ; os outros dois atuarão como árbitros assistentes, conhecidos popularmente como bandeirinhas. A incidência do critério Perceptivo foi muito baixa até nas situações futebolísticas, nas quais os relatos suscitavam o imbricamento de elementos de percepção no desenrolar dos fatos e não houve diferença significativa entre os dois grupos. A técnica da entrevista individual mostrava-se inexeqüível neste estudo, dentre outros motivos pela dificuldade de contatar os respondentes no pequeno espaço de tempo destinado às averiguações.

Na esteira de um cenário em que a barba é proibida e o cabelo precisa estar sempre baixo ao agrado de seus superiores, o árbitro de futebol lembra um militar. É o que explica o pesquisador Gabriel Correia, que entrevistou 21 ex-árbitros mineiros para sua dissertação do Mestrado em administração pela UFMG. Ele foi o vencedor do Prêmio Brasil de Dissertações sobre Futebol, no mês passado. Ele conseguiu desfazer a punição assim que comprovou à comissão que a aparência se deu por necessidade médica, cerca de duas semanas depois.