O cinema teve então que buscar alternativas para continuar gerando conteúdo seguro contra a pirataria. Isso porque, ao contrário da película, cuja cópia envolve um processo complexo, um filme digital pode ser copiado num simples apertar de botões. Assim, todo filme digital é codificado para evitar a cópia ilegal.
Após sair do servidor, ele passa por um decodificador, antes de ser convertido em imagem no projetor. Conforme a competição vai se acirrando no mercado, a tendência é de que os realizadores passem a buscar não apenas o sucesso nas bilheterias, mas a atenção de um público específico por meio da qualidade e originalidade de seus conteúdos.
A Era de Ouro de Hollywood estabeleceu um modo de fazer filmes que precisou ser atualizado com a chegada da televisão. Com o passar dos anos, a indústria cinematográfica viu seus filmes se tornarem mais dinâmicos e ambiciosos, com cortes cada vez mais rápidos e uma grande quantidade de efeitos digitais.
Portanto, a possibilidade de democratização do fazer audiovisual, pode contribuir para o desenvolvimento e conhecimento identitário das mais diversas comunidades e grupos humanos. A existência de incentivos econômicos suficientes torna-se necessário para convencer os responsáveis pela ver filmes online hd exploração dos cinemas. As possibilidades de receitas adicionais através de conteúdos alternativos são argumentos favoráveis. Só que, desta vez, Camille Cottin não é protagonista, mas sua personagem, sugestivamente chamada de Fleur/Flor, marca presença em diálogos espirituosos.
Antes do cinematógrafo em 1895, outras tecnologias tentaram recriar a ilusão de movimento. Mas apenas a invenção dos irmãos Lumière executou a ideia com perfeição.
Vestígios De Uma Era Digital
Por conta disso, os filmes que se tornam grandes sucessos são blockbusters hollywoodianos que abusam dos cortes rápidos e efeitos especiais, preferencialmente com histórias já conhecidas pelo público, como as franquias de super-heróis originadas nos quadrinhos.
As mais bem-sucedidas exploram múltiplas sequências e spin-offs para permanecer no topo das vendas, mantendo seus roteiros em um território “seguro”, sem grandes ousadias, e apostando no bom humor para entreter os espectadores. Tal ênfase material se dá, em obras como essas, através do emprego de imagens degradadas, por vezes permeado de um caráter nostálgico e mórbido, que põe em cena a perda do corpo orgânico da película a partir de sua obsolescência.
Diante desta possível realidade e sem levar em consideração os anos de 2006 até 2009, o cinema digital é um novo meio de veiculação de peças audiovisuais, que já começa a substituir as salas de projeções tradicionais (em película). Ele veio para facilitar e democratizar em termos produtivos no cinema como conhecemos antigamente, onde os valores dos equipamentos e da finalização eram extremamente impeditivos. Por outro lado, as mudanças tecnológicas simplificaram bastante o processo de fazer um filme, permitindo que o cinema independente florescesse. Há cerca de 50 anos, as câmeras precisavam de uma equipe inteira para serem operadas e era praticamente impossível fazer tomadas aéreas por conta do peso do equipamento.
Tecnologia
Por trás das telas o cinema, com seus mais de 117 anos, evoluiu muito. Da química ao elétrico, o tradicional processo fotoquímico aplicado às películas de 35 mm por quase um século, foi substituído por um moderno processo fotoelétrico, em que a luz é transformada em eletricidade e codificada em fileiras de zero e um. Chegaram os efeitos especiais, que custam milhões aos estúdios, marcando o início da era digital nos cinemas, com filmes exibidos em altíssima resolução, em 2D ou 3D.
Com o passar das décadas, os filmes se tornaram cada vez mais próximos da realidade, indo ainda mais longe com o desenvolvimento da tecnologia 3D, fazendo com que o espectador se sentisse imerso no mundo retratado na tela. Os sets de filmagem, hoje em dia, utilizam com frequência técnicas como chroma key (efeito visual inserido na pós-produção por meio do anulamento de uma cor padrão, em geral uma tela verde) e motion capture. Além disso, salas mais alternativas, voltadas a filmes artísticos, estão se tornando cada vez mais raras – e caras.
Os chamados “filmes de autor” não atraem grandes multidões, o que faz com que alguns proprietários de cinemas não consigam manter a viabilidade de seus negócios. Além disso, o hábito que muitos cinéfilos tinham de ver o mesmo filme diversas vezes no cinema foi se alterando no decorrer das últimas décadas, devido aos preços dos ingressos e à variedade de opções.