E isso vai ser assegurado através dos direitos de aprendizagem e desenvolvimento presentes na BNCC, que trazem uma intencionalidade pedagógica para a formação da criança em suas múltiplas dimensões, significando sua relação consigo, com o outro e compreendendo o mundo social e natural. Todas as competências da BNCC devem ser trabalhadas nas três etapas da educação básica, ou seja, na educação infantil, no ensino fundamental e no médio. A plano de aula BNCC começou a ser elaborada em 2015, a partir de determinações da Constituição de 1988, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e do Plano Nacional de Educação (PNE). Em dezembro de 2017, o documento que trazia diretrizes para a educação infantil e o ensino fundamental foi homologado. A Base passou a vigorar em 2019 para os níveis infantil e fundamental, enquanto estudantes adolescentes aguardam as reformas do Novo Ensino Médio.
Dessa forma, as crianças começam a reconhecer formas, texturas, sons, palavras, gestos, movimentos, espaços e elementos, entre outros, bem como emoções, boas práticas de convívio, relações, e muito mais. Se você quer que sua escola de educação básica esteja pronta para ajudar os professores nesse processo de ensino, é preciso ter uma gestão pedagógica realmente consciente das demandas da BNCC. Esses quesitos são primordiais para que as crianças consolidem a sua aprendizagem, afinal, é por meio das interações e das brincadeiras que meninos e meninas desenvolvem habilidades e competências necessárias para a construção das suas jornadas, ou seja, serão marcantes por toda a vida. Agora que aprendemos os 3 pilares da BNCC, abaixo elenquei todos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento relacionados a cada campo de experiências, desta forma você poderá enriquecer seu planejamento pedagógico complementando com os direitos de aprendizagem e desenvolvimento. Este pilar está organizado, primeiramente, em seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento, que visam o direito das crianças de conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se.
Entender a criança na sua totalidade e complexidade é um dos aspectos mais importantes que você precisa saber para compreender o que efetivamente a BNCC estabelece como perspectiva curricular. Conhecer-se tem impactos profundos em todas as esferas da vida, como no estabelecimento de relacionamentos positivos e de decisões responsáveis sobre si e os grupos dos quais faz parte, tanto na escola, quanto na família e na sociedade em geral. A criança tem o direito de “Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões”. No entanto, o documento é bastante grande e abrangente, e seus fundamentos mudam muito para diferentes idades — com um impacto especial no ensino e no currículo da Educação Infantil. Durante grande parte da história da infância, a prática de atender as crianças era despretensiosa, ou seja, bastava um local onde a criança pudesse estar sob os olhares de um adulto. O educador deve permitir o contato com a literatura infantil e apresentar os diferentes gêneros literários.
Após acompanhar ideias de jogos para Educação Infantil, segundo a BNCC, o importante é que o educador tenha em mente como utilizar-se dessa linguagem para o aprendizado. Dessa forma, a ludicidade pode fazer parte permanente do ambiente escolar, facilitando a interação entre as crianças e mantendo a curiosidade dos pequenos sempre viva. Isso não significa que a criança deva brincar livremente, retirando o sentido da intencionalidade desse recurso pedagógico. A ideia é que as crianças pequenas encontrem nos jogos o prazer de aprender e passem a incorporar o aprendizado livre de processos mecanizados.
Educação Infantil
Essa participação vai desde a conferência da rotina diária do pequeno que é enviada pela escolinha até a realização de atividades em casa orientadas pelos professores. O terceiro direito de aprendizagem evidencia o foco protagonista que deve ser desenvolvido nos alunos. A criança deve ter participação ativa, junto com adultos e outros coleguinhas, do planejamento das atividades, escolha de brincadeiras, de materiais e de ambientes. O primeiro dos direitos de aprendizagem trata da convivência das crianças com seus coleguinhas e também com pessoas adultas. Para isso, elas devem ser inseridas em situações em que possam fazer uso de diferentes linguagens. Assim, poderão ampliar os conhecimentos sobre si mesmas e também sobre os outros, bem como o respeito em relação a diferenças socioculturais das pessoas.
Para Professores
Assim, a Base adota competências gerais que se inter-relacionam e perpassam todos os componentes curriculares ao longo da educação básica, sobrepondo-se e interligando-se na construção de conhecimentos e habilidades e na formação de atitudes e valores, como preconiza a Lei de Diretrizes e Base (LDB), na qual se baseia a BNCC. Assim, os campos de experiências concretizam uma identidade para a Educação Infantil com foco nos direitos de aprendizagens e desenvolvimento expressos em objetivos para as crianças, os quais só serão atingidos com a organização intencional da prática pedagógica. As interações e as brincadeiras fazem parte dos eixos estruturais da Educação Infantil e são eles que asseguram às crianças os direitos de aprendizagem. Levando isso em consideração, a BNCC na Educação Infantil é estruturada em cinco campos de experiência.
Apesar de sugerir uma espécie de aceleração do processo, é fundamental que o tempo de cada estudante seja respeitado e a qualidade do aprendizado deve ser a premissa de todas as atividades. Em resumo, na Idade Média a criança era vista como mini adulto, compartilhando suas vestimentas e até mesmo suas tarefas. Mais tarde, nos séculos XVI e XVII a infância passa a ser apenas uma etapa de vida que diferencia a criança do adulto. Com o advento das reformas religiosas, a infância passa a ganhar maior atenção, e algumas questões, como a afetividade e sua importância no desenvolvimento infantil, passam a ser consideradas (ARIÈS, 1978). A definição do conceito de criança só é possível quando permeada pela reflexão acerca da concepção de infância e sua construção histórica. Assim para compreender a criança enquanto sujeito histórico, é fundamental pensá-la inserida em práticas sociais de infância, histórica e socialmente determinada.
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É importante que a criança comece a criar noções sobre o parentesco com os membros da família dela e sobre as relações sociais com as pessoas que ela conhece. Assim, ela deve ser instigada a observar como é a vida delas, com o que trabalham, quais os costumes que têm etc. Por sua vez, a BNCC apresenta cinco campos de experiências que se aproximam de forma articulada às definições do referido artigo. Desta forma, optou-se neste documento por apresentar os incisos correspondentes a cada campo de experiência, para que possibilite a relação da DCNEIs com os objetivos de aprendizagens definidos pela BNCC e ainda, os objetivos de aprendizagem construídos aqui no Estado do Paraná. A ideia é que a partir dos eixos da Educação Infantil, as crianças pequenas possam aproveitar o processo de aprendizagem no lugar de se concentrar apenas no desempenho.
O processo de ensino-aprendizagem deve colocar o aluno no centro da estratégia desde a mais tenra idade. Ao participar ativamente das atividades diárias, as crianças têm a oportunidade de desenvolver diversas linguagens, aprender a se expressar e comunicar, tomar decisões e resolver problemas, etc. desde cedo. Esse documento importantíssimo detalha objetivos a serem buscados pela gestão pedagógica, assim como competências que os alunos precisam desenvolver em diferentes etapas de seu aprendizado.